Seja na Feira Mix, na correria de produção ou apenas assistindo ao festival, qual fosse a função das pessoas dentro do Acrópole, uma coisa era claramente perceptível: com certeza, a edição 2009 do festival Jambolada foi uma das edições mais bem organizadas e sucedidas quanto ao público e expectativa.
Primeira banda que vi: Malditos Sudakas (MG), aqui de Uberlândia mesmo. E não é que os caras são malditos, mesmo. No bom, sentido, claro!
Uma mescla incrível de quebradeira de sons de verve latina que pouco se vê em festivais. Uma banda nova em sua formação (o que não lhes confere menor experiência quanto a sonoridade que se propõe a fazer), mas que promete cumprir como poucas a função de diversificar de maneira bem feita um festival que ainda sim carrega um preceito rock n´roll.
Logo após veio o Snorks (MT). Já havia conhecido a banda em andanças por Cuiabá, mas até então não tinha escutado o som da galera.
Percebi que lembra bastante as influências neo-punks, pós-punks, sei lá o que, dos anos 90. Algo que tenta ultrapassar o irreverente das bandas que surgem nessa época, anexando às letras a pitada da ideologia hardcore.
Gosto a parte, os meninos conseguiram segurar bem o público com suas melodias e compassos marcados.
O Dissidente (MG) já pode ser considerados uma banda que veio pra marcar nome na cena da música independente em Uberlândia. Desenvolvem de maneira responsável e entrosada o som que fazem. Palmas aqui para a cozinha! Sem dúvida, baixo e bateria são as principais injeções de pulsação, dinamismo e diferencial do motor da banda.
Do caralho! Com certeza um dos pontos altos da primeira noite.
Fotografias por Luana MagreLa
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