sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Agora é show

Seja qual for o papel que as bandas e respectivos artistas têm hoje em dia, a parte musical foi bem representada nesse final de semana, lá na praça Sérgio Pacheco.


Lembrando que no sábado, as bandas que se apresentaram tinham uma característica de som mais pesado, faziam parte da 4ª edição do festival Udirock.

Vamos falar de algumas bandas desse dia.


Bandas como A170, No Defeat, Animais na Pista e Krow, cada uma na sua vertente hard core, exemplificaram bem o que vem sendo produzido dentro da cidade nessa dimensão.


Vale aqui fazer observações dessa última citada, que já há algum tempo se apresenta em eventos do underground de Uberlândia. A galera do Animais acabou sendo uma surpresa boa em cima do palco. Grande quantidade de pessoas que já conheciam o som do trio, ferviam o pogo.


Observações também para a banda Esquiva, também de Uberlândia. Os meninos não deixaram a banda se apegar às novas tendências batidas de hoje em dia e abusaram muito bem das quebradas e nuances dentro das composições.


Pra terminar os comentários sobre sábado, outra duas bandas que chamaram a atenção foi Severa (BH), que lembrou muito em palco, até mesmo pela formação, o Patife Band. No entanto, essa semelhança seria maior se eles trouxessem um pouco mais do tereco-teco desconcertante de Paulo Barnabé.










E no domingo foi outra história...






Como é de praxe do Festival Arte na Praça, o repertório foi mais que variado.

Incluídos na programação e substituindo a galera do Dom Capaz, Killer Klows, também da cidade, abriram a festa que contou com convidados representantes da música feita de norte a sul.



A Sexta Geração da Família Palim do Norte da Turquia (PR), pode representar bem essa miscelânia musical. Banda que veio de Maringá pra incitar em seu rock n´ roll 90 algumas críticas contemporâneas. Ganharam os ouvidos da galera!




E pra provar pra galera do sul que o Acre existe, Los Porongas (AC-SP), banda originária de terras amazônicas, se apresentaram no mesmo dia.





A galera compensou o pequeno atraso com um show que desmostrou o alívio e tesão de estarem aqui na terrinha, tocando para um público que cresce a cada show e engrossa o coro das apresentações que vêm fazendo na cidade.




Made in Brazil (SP)
deu fim a noite de apresentações. A banda mais esperada, aglomerou um grande número de fãs, inclusive de outras cidades que vieram para conferir a apresentação das lendas do rock n´ roll, os irmãos Oswaldo e Celso Vecchione.









fotos : Luana Magrela

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

Mais arte independente..


fotos: Luana Magrela

Uberlândia tem se mostrado cada vez mais centro ativo da divulgação das bandas e dos processos de autogestão, que hoje, dentro do processo cultural têm se mostrado como o método mais eficiente para expandir a consciência da cultura sustentável.


Lembrando que nossa cidade é tida como um dos principais locais onde a arte independente se desenvolve, vários agentes e fatores contribuem para que essa característica esteja não só no fenótipo de nossa cena, mas que também faça parte composição de suas entranhas.
Seguido da Jambolada e da II Mostra Perpendicular de Cinema Independente que aconteceram na cidade, o festival UdiRock, em parceria com o Festival Arte na Praça fecharam o ano mostrando que muita coisa vem por aí.
Não só os shows que aconteceram na praça, mas as construções que puderam ser encaminhadas, assim como as experiências que puderam ser trocadas durante as mesas-redondas e debates, nos deixam esperando por isso. O que parece é que cada vez mais a cena que se estabelece não só aqui em Uberlândia, mas nos pontos onde se desenvolve a cultura independente, estão mantendo a metalinguagem em busca de uma consolidação que a caracterize não só como um movimento que partiu da música e para música, mas também como algo, agente transformador, que emana da própria produção artística.
Aconteceu então, na sexta, uma mesa-redonda sobre a Indústria Cultural e o surgimento da Arte Independente. O mais legal, é que essa mesa-redonda tomou certa cara de oficina e fomos logo tirando alguns encaminhamentos de lá. Esse bate-papo foi o primeiro de uma série de debates sobre produção e gestão cultural que serão desenvolvidos durante o ano que vem pela Dicult, principalmente pelo Arte na Praça, tendo como parceiro, o Tamboril.
Por isso, durante os diálogos vimos o quão interessante poderia ser a abertura de um grupo de estudo, pesquisa e análise referente à cultura contemporânea e sua sustentabilidade. Esse foi o primeiro ponto encaminhado, trata-se de algo embrionário, mas que com certeza em breve estará contribuindo para a aplicação e desenvolvimento de projetos culturais dentro de nossa cidade.



Já na segunda-feira, fazendo parte do Festival Arte na Praça, participamos de um debate sobre Arte Independente e Economia Solidária. Na mesa, integrantes de várias frentes pró-cultura, Goma, Dicult-PROEX/UFU, Incubadora de Empreendimentos Solidários – PROEX/UFU, Arte na Praça, Tamboril, além da participação de Diogo Soares da banda Los Porongas que nasceu no Acre, dando seu depoimento sobre a gestão de sua banda.


Esses debates promovidos por iniciativa do Festival Arte na Praça são os primeiros dentro do ciclo de debates e oficinas Diálogo Vivo – Música em Processo: Criação e Produção.


Portanto, já dá pra sentir o quanto o ano que vem promete, se não em desenvolvimento dimensional, pelo menos em construção de base para as mais variadas ações culturais que estão se proliferando.
Por isso, os alunos da UFU, assim como as pessoas e entidades interessadas em participar das discussões, podem se sentir à vontade em participar dessas reuniões. Seu horário e formatação serão divulgados em breve aqui no blog, mas já fica aqui o convite, para que as idéias já sejam captadas.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Domingo na Praça!!




Hoje tem arte na Festival Arte na Praça!

A programação tem início hoje, na Praça Sérgio Pacheco, conectado ao Festival UdiRock.

Quem quiser conferir mais sobre as bandas e o restante da programação (que segue até segunda-feira), dá uma passadinha lá no site: http://festivalartenapraca.blogspot.com/

e em breve fotos e comentários aqui!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Hoje tem Rockz!!!

Começa hoje as apresentações musicais do Udirock!

Mantendo a tradição do festival, o primeiro dia de shows contempla bandas com mais som mais pesado, mas todas com características próprias. Vale muito a pena conferir!

Lembrando que o festival acontece em conexão com o Arte na Praça, grande parceiro em meio as agitações culturais!

O Tamboril, também nessa parceria, também estará por lá tacando as idéias...

Então taí a programação de hoje!!

4º Festival UDIROCK!
12/12/2009
Local_ Praça Sérgio Pacheco
Horário_ 14:00


20:10 Moretools (DF)
www.myspace.com/moretools

18:30 Severa (BH)
www.myspace.com/severabh

17:00 Animais na Pista

16:15 Soul Stone
15:30 Esquiva
15:45 No Deafat
e let´s rock!

segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Festival UdiRock começa essa semana!!


E tem mais movimentação independente na cidade... e o Tamboril apóia!!!



Acontece durante os dias 10 a 13 de dezembro o UdiRock Cene. O festival que já acontece há 4 anos, esse ano inicia com um ciclo de debates e oficinas. Lembrando a todos que sempre é muito importante que o público particpe dessas discussões construtivas, pois só a partir do diálogo poderemos cada vez mais fortalecer a cena da Cultura Independente dentro de nossa cidade e assim contribuir para sua difusão Brasil a fora.



Os shows ficam pro dia 12 e 13, começando as 14h e as 13h respectivamente. Entre as atrações, Dissidente (UDI), U-Ganga (UDI), Los Porongas (AC) e Made in Brazil (SP).



Todo mundo lá na Praça Sérgio Pacheco!

Confira a programação completa no site!


http://udirock.blogspot.com/




sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Como a gente trabalha assim???


Ontem, as 17h e uns quebrados, aconteceu uma Assembléia, organizada pelo DCE da UFU, na qual a pauta seria a proibição da venda da cerveja durante as nossas já conhecidas festinhas universitárias. Como resultado, observamos que tal medida acarreta efeitos muito mais arraigados, afetando tanto o público quanto o agente cultural.


Dessa maneira, não poderíamos deixar de nos manifestar em palavras e em atos.


Hoje, portanto, aliado as demais entidades que não concordam com tal sanção, o Tamboril participará da manifestação contra tal proibição e quanto mais pessoas preocupadas com os rumos que essas restrições acarretarão estiverem presentes, mais corpo representativo daremos a nossa indignação.



Compareçam... hoje a partir das 12h30... aonde?


ah, vcs vão saber...




.:MANIFESTO CONTRA A PROIBIÇÃO DO COMÉRCIO DE BEBIDAS ALCOÓLICAS NO CAMPI DA UFU:.


A proibição do comércio de bebida alcoólicas no campi da UFU já é algo sabido por todos nós estudantes que consideramos os eventos e confraternizações como uma extensão da experiência acadêmica não só em questão de entretenimento, mas principalmente no sentido da sociabilização e da vivência em grupo, tão prezada nos dias de hoje. É também algo sentido por aqueles que têm a comercialização de bebidas nesses espaços como principal fonte para reprodução de suas atividades.

DA´s, CA´s, DCE e agentes culturais de maneira geral se veem impossibilitados de realizar esse comércio durante seus eventos. Mais do que se vender cerveja, essa é a principal alternativa que serve de base para que várias dimensões de seus planejamentos enquanto entidade representativa, sejam configuradas. O que temos aqui é portanto um estrangulamento da nossa capacidade de poder dar base a essas representações.


A cerveja é tida como o principal combustível de atos violentos, ilícitos, que sejam até vexaminosos. No entanto, tal argumento pode ser contraposto se seu viés estiver orientado por uma mera especulação generalizante. Portanto, tal perspectiva barra a possibilidade tanto do entretenimento, informação e formação cultural de uma parcela da população universitária que não se encaixa dentro desse breve diagnóstico. Soma-se a isso, a abertura para indagarmos sobre a segurança dentro do campi. Será o consumo de álcool elevado demais a ponto de transgredir extensivamente a personalidade dos alunos participantes dos eventos, ou seria de menos a segurança, prevenção e conscientização voltada nesse âmbito? Devemos levar em consideração que a população que nada tem em relação a esses resultados (e que buscam no ambiente universitário um local que transcenda a já institucionalizada aprendizagem para o trabalho) não quer e não deve ser prejudicada em tais circunstâncias. Cabe aqui citarmos o fato de que para a grande maioria das pessoas, os anos dentro de uma Universidade são os principais para a formação de suas experiências ao longo da vida. O que seriam dessas experiências se não fosse a possibilidade de integração tanto com o espaço quanto com os indivíduos que dentro dele perpassam? Trataria-se portanto do esvaziamento da vida social e da transgressão do direito, que nós cidadão democráticos , temos de compartilhar e expressar nossas ideias.

Medida como esta, desconsidera também o choque desestimulante que tal proibição acarreta nessa sociabilização universitária, podendo até mesmo parecer a olhos conspiratórios, esse o seu próprio objetivo. A Universidade, pelo próprio termo que lhe é fundante, tem como prerrogativa essencial fomentar a integração e a interdisciplinaridade dentro da vivência acadêmica dos alunos. Além disso cabe a ela, como instituição de ensino superior, dar base para que os alunos vislumbrem os caminhos da vida profissional. Por isso, outro grupo igualmente atingido pela marginalização do ambiente de entretenimento são os artistas. Estes poderiam ter nesses espaços a abertura para a divulgação de seus trabalhos, e mais que isso, o estabelecimento de atividades que contribuiriam como laboratório de profissionalização do contingente artístico formado anualmente dentro da Universidade através dos Cursos de Artes Plásticas e Visuais, Música, Teatro além dos outros cursos que desenvolvem pesquisas relacionadas à cultura e comunicação social. Uma vez combatido o estímulo primeiro da participação do público nessas atividades, implicam-se efeitos também a toda atividade que tem como objetivo a fruição da cultura sustentável. Priva-se portanto os artistas e os grupos de ação cultural e social não só de receberem os olhares da comunidade (nem que sejam os de curiosidade), mas também contribui de maneira negativa, fazendo com que esse mesmo público fique descontextualizado em relação à produção artística de dentro da Universidade e da cidade. Tira-se o indivíduo do contexto do qual ele próprio faz parte. O artista é barrado ao produzir e ao querer se sustentar dentro de sua cadeia produtiva ao mesmo tempo em que o público é desestimulado a consumir cultura e simultaneamente acessibilidade à informação.


Com certeza tratamos nesse ponto de uma questão estruturante, relativa a conscientização das pessoas a respeito do que cada um entende por cultura. No entanto, não é tempo de se discutir tais questões, apenas de reconhecer que essa proibição brota de uma observação generalizante e afeta muito mais vertentes do que podemos em um primeiro momento constatar. Afeta primordialmente o nosso direito de sociabilização dentro de um espaço público. Por mais que o consumo/comércio de álcool seja considerado com catalisador de ações negativas por aqueles aqueles que o ingere, ainda assim não é considerado uma droga proibida ou restringida em outros espaços de sociabilização pública. Além do mais, até não que não se consiga transformar a consciência que atrela o álcool ao entretenimento , a autonomia de entidades e grupos é desintegrada uma vez que dependem de tais recursos para consolidarem seu sustento.
Entendemos que não é proibindo a comercialização e o consumo de bebidas alcoólicas que consecutivamente serão execrados as tragédias sociais que permeiam todas as dimensões de nossa vida moderna. A conscientização poucas vezes se estruturou a partir de medidas proibitivas, ainda mais quando estas são formuladas de maneira unilateral.


Seja qual for o sentido que daremos a esse fato, devemos como essência ter em mente que a deterioração desses espaços prejudica primeiramente a possibilidade que nós, estudantes universitários, mas acima de tudo cidadãos dentro de uma democracia (seja ela para o bem ou para o mal) temos de expandir nosso grau de sociabilidade, integração e identidade.
Fica manifestada aqui, portanto, nossa incompreensão, pois até que seja provado o contrário, entendemos que a Universidade, como instituição pautada dentro de um sistema democrático, deve atender as demandas daqueles que ela tem como obrigação representar, não só pelo fato de manter em dia os direitos e a satisfação do público a qual se dirige, mas principalmente porque essa é a principal função que lhe dá legitimidade institucional dentro dos parâmetros Constitucionais. Estamos cientes e sedentos por uma solução que não seja excludente, nem desagregadora e que muito menos, lance à Cultura seus resultados negativos.




Dessa forma, limitamo-nos ao exposto.
Uberlândia-MG, 03 de dezembro de 2009

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Acontecendo hoje..




Encerrando o Festival de Arte que aconteceu na UFU durante toda a semana que se passou, vai acontecer hoje no Centro de Convivência a Festa no Jardim. Dando complemento ao som, se apresentarão essa noita a banda de percussão Duo Mundo acompanhada do samba-rock do Homônimos Perfeitos, uma das bandas que animaram a noite musical do MUSGO.


Lá pelas 22h já tem som rolando...




Um pouco mais cedo, as 19h, tem a programação Perpendicular - III Mostra de Cinema e Vídeo do Triângulo, exibindo oito curtas nacionais e doze produções do triângulo mineiro. Logo após, pra que quiser conhecer um som novo, direto do Amapá cai aqui a banda Mini Box Lunar, que estava no set de bandas do Festival Jambolada mas por imprevistos não puderam aparecer.

Pois então, chegou a hora dessa galera mostrar o som! Vale a pena conhecer o 70´s rock - contemporâneo dos meninos e meninas da banda que vai rolar durante a Festa Perpendicular no GOMA. Na mesma noite tocam ainda Maldito Sudaka, banda aqui de Uberlândia mesmo.

A festa começa as 22h e é $5 a entrada!

Na UFU, no Mercado ou no GOMA...


Hoje tem arte!

sábado, 21 de novembro de 2009


Durante os dias 24, 25 e 26 de novembro, vai acontecer no Campus Santa Mônica da Universidade Federal de Uberlândia, o II Fórum do Meio Ambiente e Sustentabilidade.

Esse ano, o Fórum traz como tema central a questão da Sutentabilidade do Cerrado.

Como o esse é o principal tema que permeia o Tamboril, não poderíamos deixar de divulgar esse evento e nem mesmo ficar fora dele.
O Tamboril divulga e apoia essa causa!

Por isso, dia 26, tem intervenção...
Para quem quiser mais informações, é só dar o click no site do CEMAS - Centro de Meio Ambiente e Sustentabilidade,

http://www.cemas.ufu.br/ e encontrar por lá a programação completa.

Compareçam!

sexta-feira, 20 de novembro de 2009


Temos que falar do Plebeu!

Grande amigo, interventor, cliclista, artista!

Demostrando a nós mais um vez todo seu dinamismo, o Plebeu armou uma Intervenção durante o Festival MUSGO que pirou geral a galera, tudo isso acompanhado do toque de originalidade de uma das bandas que mais se destacaram durante o evento, o Alquimia para Iniciados.





Essa promete!

Pra quem quiser ver mais fotos do evento, dá uma passada no albúm do orkut, aproveita e, adiciona :) !

Táqui ó:



*fotos: Luana Magrela

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Continuem comprando poesias...




Devido aos acontecimentos decorrentes na semana (sim, o Tamboril sente as consequências de ter comercializado poesias durante o MUSGO (?)) deixamos nosso blog desatualizado.

Mas tudo resolvido pelas "tretas legais"(aqui devemos uma ressalva e agradecimentos ao CA de Filosofia da UFU e ao apoio da galera da Veterinária no Umuarama), agora é hora de contar que não só as consequências ruins foram sofridas, mas as boas também.
E isso porque o evento realmente alcançou nossas expectativas, chamou a galera a conhecer as produções, e as bandas não fizeram por menos, aniram a festa.

O que o Tamboril quer incitar é justamente isso: que as pessoas cada vez mais saiam de suas casas a fim de conhecer o que tem sido produzido no underground da cultura! Nem que seja a custo de muita poesia vendida, estaremos sempre dispostos a divulgar os artistas pelo simples fato de que se trata não apenas de fomento de ações breves e pontuais, mas de todo um processo de reformulação da consciência.

Como fazer uma transformação orientada pela cultura se o valor que ela tem dentro da sociedade é o do mero "lazer" e "encher a cara"? O Tamboril, dentro da Universidade, quer mostrar que isso pode ser diferente e que sim, cada vez mais faremos ações para instigar a presença do público pelo diferencial.
Não se trata aqui de uma briga de vícios morais, mas apenas o fortalecimento de um espaço capaz de fazer fluir cada vez mais a cultura e seus conceitos transformadores.
E isso, não podemos fazer sozinhos.

Acreditamos que antes de mais nada, as instituições (pela sua função de representar os cidadãos dentro de uma sociedade) devem ser um desses espaços legítimos e contribuir como suporte para a circulação de cultura consciente.
Do mais, o público que nos dará o feedback, o combustível...

e no momentos estamos com o tanque cheio!

Valeu a presença de todos os olhos curiosos e as mãos que fizeram essa ação acontecer.

São apenas as primeiras de muitas.


P.s: Essa semana ainda, as fotos do festival MUSGO aqui e no perfil do orkut! Espiem...

terça-feira, 17 de novembro de 2009

E aqui estamos pra falar desse MUSGO






Sim!


A primeira edição do Festival MUSGO foi sucesso!

Chega a hora então de contarmos, agradecermos, especular o que está para acontecer de agora em diante dentro da Universidade.


Como se não bastasse a semana toda recheada de atividades culturais, com certeza seria durante o evento musical que veríamos até onde esse musgo ramificou... e ramificou!!!




Investimos em uma outra ambientalização do Centro de Convivência. O varal de poesias, as exposições de fotos do Renato Reis e do Capa FotoColetivo e a instalação de última hora com as cadeiras abandonadas da UFU, deram um toque todo diferente e dinâmico para um espaço que tende a cada vez mais ser um "não-lugar".





















A intenção era mesmo essa. Mesclar tudo que está sendo produzido e intercambiado em relação a cultura dentro do campus.


As bandas, sem exceção, cumpriram realmente a função de animar a galera. Isso é massa, porque cada vez mais vamos criando público para esses artistas que surgem dentro da UFU.


Aproveitamos também o momento pra agradecer a todos que regaram essa idéia: os oficineiros, os organizadores, os CA´s de Filosofia, Veterinária e Letras, Incubadora de Empreendimentos Solidários - PROEX/UFU, DICULT - PROEX/UFU, Goma, Secretaria de Cultura, além de uma porrada de braços parceiros que nos deram suporte!
Em breve tem mais!
E...




...quem está curioso pelo que vem agora?









*fotos: Luana Magrela

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Som! Som! Som!


Além da ARCA, HOMÔNIMOS PERFEITOS, B.O, ALQUIMIA PARA INICIADOS e DOM CAPAZ, uma das bandas que se apresenta sábado no Festival MUSGO e que vem se mostrado bastante ativa no circuito da música independente de Uberlândia e Minas em geral é a galera do Dissidente.
A banda nasceu em 2007 e faz das suas músicas uma das maneiras de colocar críticas em questão. Tocaram recente na Jambolada e na UFU, onde lançaram seu CD em um evento juntamente com as bandas BRAW-HA e Cassino Supernova, ambas de Brasília.

O primeiro CD da banda se chama À Deriva e conta com participações dos nossos conterrâneos Porcas Borboletas. Vale a pena conhecer.

Para downloadear, basta ir à página da Valvulado, selo da qual a banda pertence e dar o click:

*foto: Hick Duarte

Mesa de literatura - Livru Digitau


Quinta-feira aconteceu a mesa-redonda com a apresentação da obra de Alcides Mello. A apresentação de seu projeto Livru Digitau e literatura de "baratos" foi bem legal e contou com a participação de várias pessoas interessadas em pensar na literatura contemporânea.

Trata-se de uma obra muito interessante que tem divulgado a partir dela a nova perspectiva de criação literária e fruição das experiências escritas.
A mesa foi de peso e agradecemos as participantes por isso : Professora Doutora Maria Ivonete Silva Santos em companhia com a também Professora Doutora Kênia Maria A. Pereira, ambas da ILLEL - UFU.

Dessa forma, não podemos deixar de divulgar essa idéia. Para quem quiser conhecer o ebook do autor, aqui vai o Zoológico dos Animais Animados! Viagem...



*fotos: Luana Magrela

Primeiros relatos sobre o Festival...



O feedback da semana do 1º festival MUSGO, realizado no campus da UFU Sta Mônica.

O festival se realiza em parceria com a Dicult - PROEX/UFU, a Incubadora de Empreendimentos Solidários - PROEX/UFU, a própria Universidade Federal de Uberlândia e uma mãozinha na papelada impressa pela Secretaria de Cultura de Uberlândia.

É importante ressaltar que são cada vez mais as orientações a partir dessas parcerias que torna possível fazermos fluir cultura dentro do campus, divulgar os artistas e o que é desenvolvido dentro da Universidade e fora dela.
Apesar da correria imensa, nada mais gratificante do que ver as atividades propostas acontecendo de vento em popa. Trata-se de uma sementinha que nós do Tamboril estamos plantando dentro da Universidade, mas que já se mostra forte e aglutinadora.


Enfim, começando...



Segunda-feira, primeiro dia, iniciamos com a exposição de fotos do Renato Reis, fotógrafo integrante do Circuito Fora do Eixo e que desenvolve diversos trabalhos audiovisuais dentro do contexto cultural de Belém (PA).
Assim como as poesias, as fotos foram expostas em frente a xérox do RU no varal feito por nosso sociólogo-artista plástico e agente cultural Tamboril, Diego Mendonça, mais conhecido como Boina.



Simultaneamente à exposição, a Trupe Tamboril de Teatro se apresentava. Rendemos várias poesias em troca de balas...
















No mesmo dia, aproveitando o gancho da exposição e a presença do autor das obras em nossa cidade, engatamos em uma oficina de fotografia bem proveitosa, juntamente com a Luana Magrela, integrante do Capa FotoColetivo, galera ativa no circuityo fotográfico de Uberlândia.
Encaminhamentos tirados, coisas boas por vir!
A terça já começa com a performance "Corpos que Ficam" do Coletivo Teatro da Margem, formado por artistas do Teatro aqui da UFU. Mais uma contribuição para marcar a cultura em nosso ambiente.




No dia seguinte seguimos com a mesa-redonda sobre Produção Artística em Uberlândia que contou com a presença de Alcides Melo (Dicult - PROEX/UFU) e Gabriel Caixeta, o Bibi (Circuito Valvulado, Dicult - PROEX/UFU, produtor Dissidente). Orientamos nosso papo em função de criar um diagnóstico sobre o que vem sendo produzido dentro da cultura independente em nossa cidade, relacionando suas particularidades e tentanto evidenciar linhas de ações possíveis para que mais que eventos, a consciência sobre a cultura independente seja divulgada dentro do campus e consequentemente flua entre a sociedade.

Ao mesmo tempo, no campus Umuarama, a oficina de Criação Audiovisual focou numa discussão sobre cidadania. Passaram suas observações acerca do transporte e sistema de saúde público de Uberlândia, roteiro que deu o que falar entre a vigilância do campus. Mas liberdade de expressão é tão clichê que eles devem conhecer, não?



Em breve postaremos o resultado...





Ontem, quinta-feira, a Jam Session chamou atenção da galera na hora do almoço, o que consequentemente criou uma interação bem legal com a oficina que estaria por vir.


*fotos: Luana Magrela e Diego "Boina" Mendonça



terça-feira, 10 de novembro de 2009

Experiências Humanas apresenta...

A galera do teatro, aproveitando para se integrar ainda mais com toda a movimentação Tamboril na Universidade, inclui mais uma performance!

Aí vai:

Experiências Humanas apresentará dia 13/11, na sexta feira, durante a Jam Session que já estava prevista em nossa programação, a performance Ca-OS. A concepção é de Renan Bonito e Camila Pereira. Então, lá pelas 11h30 em frente ao RU na sexta-feira tem mais!

Compareçam!!!

sábado, 7 de novembro de 2009

Trupe Tamboril de Teatro a todo vapor!

Lembrando o que aconteceu durante a semana:



A Trupe Tamboril de Teatro fez movimentação nessa quarta-feira que se passou, dia 04.


O ato fez parte das atividades do Circuito Culturarte.



















E rolou demais!

Mais que um simples evento a performance teve a intenção de despertar o público em relação ao que acontece de cultura hoje na UFU.





Conseguiu e instigou...











Não poderíamos deixar de agradecer aqueles que têm levado TTT por todo campus; os donos da cena, Guilherme Calegari, Jack, Guilherme Martini, Maíra Rosa, Leonardo, e Uílson Jr.



Pra quem não viu e ficou no mínimo curioso, essa semana tem mais...



Durante o festival MUSGO, irão acontecer 2 performances da Trupe e uma do Coletivo Teatro da Margem, na terça, durante o horário do almoço do RU (pra não deixá-los esquecer que a gente não quer só comida! :D )

Então, essa semana... MERDA pra todos nós!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Vem aí: Festival MUSGO

Buscando cada vez mais divulgar a arte independente, os artistas da Universidade e da cidade, o Tamboril, a partir da realização do festival MUSGO, fortalece as discussões sobre cultura consciente e sustetável dentro do campus.



O musgo é um tipo de planta muito simples que devido as suas condições orgânicas não consegue viver em isolamento e muito menos em lugares onde não há água, substrato necessário para sua reprodução. A forma pela qual o Tamboril baseia suas ações corresponde a uma organização como esta, sendo que aqui, nossa água é a cultura, e dela depende todo o nosso desenvolvimento.

O Festival Musgo é um projeto que visa integrar as ações dos artistas da Universidade Federal de Uberlândia, de maneira que não só sejam divulgados seus trabalhos, mas que também estimule seu processo criativo ao mesmo tempo em que são criados suportes sustentáveis para o caminho rumo ao mercado de trabalho. Trata-se de um projeto elaborado, organizado e que será realizado pelos agentes culturais universitários do Grupo Tamboril de Arte Independente.
Este é um projeto sem fins lucrativos e que visa acima disso um incentivo para que cada vez mais ações como esta se voltem para o ambiente universitário, não apenas devido à demanda da classe artística, mas pelo significado de se divulgar práticas da cultura consciente.
PROGRAMAÇÃO MUSGO:.

SEGUNDA-FEIRA (09/11/09)

. Exposições:
A partir das 10h
local: em frente ao RU


“Varal de Poesias*”

“Reciclando vira Arte”
Sônia Vasconcelos (Incubadora de Empreendimentos Solidários – IES PROEX/UFU)

“Fotografias”
Renato Reis (Fotógrafo do Circuito Fora do Eixo)
Luana Magrela (Tamboril, CAPA, Artes Visuais UFU)
CAPA FotoColetivo


. Performance:

“Trupe Tamboril de Teatro” - 11h30 – 12h30
local: em frente ao RU


. Oficina:

“Fotagrafia na Cultura Independente” - 14h – 18h
- A fotografia e os Festivais de Música Independente
local: Anfiteatro 1E
oficineiro: Renato Reis (fotógrafo Fora do Eixo), Capa FotoColetivo



TERÇA - FEIRA (10/11)


. Performance:

“Corpos que Ficam” - Teatro da Margem - 12h30 – 13h30
local: em frente ao RU


. Oficina:

“Fazendo Zine” - 14h – 18h
- Origem, dicas de criação, produção e diagramação de zines
local: mesas em frente ao RU
oficineiros: Diego Mendonça (Tamboril, Ciências Sociais UFU), Lauana Fidêncio (Tamboril, Mestranda Letras UFU), Leon de Aguiar (Tamboril, escritor)


QUARTA-FEIRA (11/11/09)

. Jam Session - 12h30 – 13h30
local: em frente ao RU


. Mesa-Redonda:

“Produção Artística em Uberlândia” - 14h – 17h
- Panorama sobre as articulações desenvolvidas entre os artistas independentes e apresentação de suas formas de atuação no mercado cultural
local: Anfiteatro 3Q
participantes: Gabriel Caixeta (Dicult), Diego Mendonça (Tamboril), Alcides Mello (Músico, compositor, artista plástico), Muryel de Zoppa (escritor), Robisson Sete (Coletivo Subsolo, músico)


.Oficina:

“Criação Audiovisual*”
- 14h – 18h
local: CC Umuarama
oficineiros: Luciano Pereira (Tamboril, Filosofia UFU), Gabriel Batista (Velotrol Produções), Guilherme Martini (Tamboril , Sistemas UFU)

*Campus Umuarama

QUINTA – FEIRA (12/11/09)

. Performance:

“Trupe Tamboril de Teatro” - 11h30 – 12h30
local: em frente ao RU


. Jam Session - 12h30 – 13h30
local: em frente ao RU


. Mesa-Redonda:

“Leitura e Estranhamento – Livru Digitau e Literatura de ‘baratos’/ Texto ‘curtição’” – 14h – 17h
local: Bloco 5O - sala 204
Participantes: Alcides Melo (autor), Doutora Maria Ivonete Santos Silva (ILLEL-UFU), Doutora Kênia Maria de A. Pereira (ILLEL-UFU)


. Exibição:

“Velotrol Produções” - 18h
local: Anfiteatro 1E


SEXTA-FEIRA (13/11/09)


. Jam Session - 12h30 – 13h30
local: em frente ao RU


. Mesa - Redonda:

“Mercado da cultura independente e economia solidária” - 14h – 17h
local: Anfiteatro 1E
participantes: Paulo Rais (Incubadora de Empreendimentos Solidários – IES PROEX/UFU), Sônia Vasconcelos (Incubadora de Empreendimentos Solidários – IES PROEX/UFU), Cáritas (Grupo de dança BDR) Breilla Zanon (Tamboril, Ciências Sociais UFU), André Cavalcante (Tamboril, História UFU)


. Exibições:
local:
Anfiteatro 1E

“Zoológico dos Animais Animados” (Literatura de “baratos” / Texto “curtição”)
Alcides Mello – 17h

“Achora”
Flávio Citton – 18h


SÁBADO (14/11)

. Shows:
18h – 1h30
local: Centro de Convivência

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segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Jambolada 2009... observações de um primeiro dia...

O fato do stand não ter disponibilizado a galera integralmente para curtir o festival, não diminuiu a atmofera estimulante que o Tamboril pode absorver das duas noites de evento.


Seja na Feira Mix, na correria de produção ou apenas assistindo ao festival, qual fosse a função das pessoas dentro do Acrópole, uma coisa era claramente perceptível: com certeza, a edição 2009 do festival Jambolada foi uma das edições mais bem organizadas e sucedidas quanto ao público e expectativa.

Parece que a idéia de focalizar em headlines mineiros rendeu uma identificação como nunca com toda a galera que esteve lá curtindo.


E não foi só isso. Toda infra-estrutura de palco, produção e divulgação tem rendido elogios aos organizadores até hoje. Com certeza, o ano de 2009 fica com a marca roxa de jambolão estampada!



Falando um pouco de algumas bandas agora.

Procuro relatar aqui um pouco do que pude observar das bandas desse ano. Não de todas, mesmo pq o tempo que tive para assiti-las não me credencia para tanto.

Aqui, portanto, só alguns relatos...

Primeira banda que vi: Malditos Sudakas (MG), aqui de Uberlândia mesmo. E não é que os caras são malditos, mesmo. No bom, sentido, claro!
Uma mescla incrível de quebradeira de sons de verve latina que pouco se vê em festivais. Uma banda nova em sua formação (o que não lhes confere menor experiência quanto a sonoridade que se propõe a fazer), mas que promete cumprir como poucas a função de diversificar de maneira bem feita um festival que ainda sim carrega um preceito rock n´roll.

Logo após veio o Snorks (MT). Já havia conhecido a banda em andanças por Cuiabá, mas até então não tinha escutado o som da galera.

Percebi que lembra bastante as influências neo-punks, pós-punks, sei lá o que, dos anos 90. Algo que tenta ultrapassar o irreverente das bandas que surgem nessa época, anexando às letras a pitada da ideologia hardcore.

Gosto a parte, os meninos conseguiram segurar bem o público com suas melodias e compassos marcados.

O Dissidente (MG) já pode ser considerados uma banda que veio pra marcar nome na cena da música independente em Uberlândia. Desenvolvem de maneira responsável e entrosada o som que fazem. Palmas aqui para a cozinha! Sem dúvida, baixo e bateria são as principais injeções de pulsação, dinamismo e diferencial do motor da banda.




Não pude ver o show do U-Ganga (MG). Mas sabia que nem precisava. O show da galera é sempre energia pura. O que constatei das espiadelas que pude dar, não foi diferente. U-Ganga e seu público fiel: sempre presentes!
Pulando já pro DJ Tudo e Garrafada (SP).



Cada vez mais bandas tentam misturar regional e eletrônico, no entanto são poucas que têm essa sensibilidade.

-Que som! Que vibe! Que trelelê!


Vale os créditos da percussão e bateria swingada, ambas sobre os comandos de Simone Soul.
Do caralho! Com certeza um dos pontos altos da primeira noite.



Os meninos do Ophelia and the Tree (MG), têm como função agradar ouvidos indies, mas recolhem elogios diversos por onde passam. Bons músicos, boa representação em palco. Com certeza, uma das bandas que cada vez mais representará a produção de Uberlândia lá fora.


Agora, Pato Fu (!).


Ah, não! Essa deixou a desejar muito para os fãs verdadeiros, entendedores da essência desconcertante no qual a banda foi fundada.
Foi uma pena terem ficado presos apenas às músicas que lhe renderam popularidade e cifra$. Deixaram de apresentar composições interessantíssimas como "Vivo num Morro", "Deus", "Necrofilia da Arte", enfim, as que voltam às essências do Rotomusic de Liquidificapum, primeiro disco da banda. Tomara que a solidificação como independente surta agora alguns efeitos diferenciados do "pop" batido da banda...

Agora mesmo, o segundo dia...



Fotografias por Luana MagreLa