fotos: Luana Magrela
Uberlândia tem se mostrado cada vez mais centro ativo da divulgação das bandas e dos processos de autogestão, que hoje, dentro do processo cultural têm se mostrado como o método mais eficiente para expandir a consciência da cultura sustentável.
Lembrando que nossa cidade é tida como um dos principais locais onde a arte independente se desenvolve, vários agentes e fatores contribuem para que essa característica esteja não só no fenótipo de nossa cena, mas que também faça parte composição de suas entranhas.
Seguido da Jambolada e da II Mostra Perpendicular de Cinema Independente que aconteceram na cidade, o festival UdiRock, em parceria com o Festival Arte na Praça fecharam o ano mostrando que muita coisa vem por aí.
Seguido da Jambolada e da II Mostra Perpendicular de Cinema Independente que aconteceram na cidade, o festival UdiRock, em parceria com o Festival Arte na Praça fecharam o ano mostrando que muita coisa vem por aí.
Não só os shows que aconteceram na praça, mas as construções que puderam ser encaminhadas, assim como as experiências que puderam ser trocadas durante as mesas-redondas e debates, nos deixam esperando por isso. O que parece é que cada vez mais a cena que se estabelece não só aqui em Uberlândia, mas nos pontos onde se desenvolve a cultura independente, estão mantendo a metalinguagem em busca de uma consolidação que a caracterize não só como um movimento que partiu da música e para música, mas também como algo, agente transformador, que emana da própria produção artística.
Aconteceu então, na sexta, uma mesa-redonda sobre a Indústria Cultural e o surgimento da Arte Independente. O mais legal, é que essa mesa-redonda tomou certa cara de oficina e fomos logo tirando alguns encaminhamentos de lá. Esse bate-papo foi o primeiro de uma série de debates sobre produção e gestão cultural que serão desenvolvidos durante o ano que vem pela Dicult, principalmente pelo Arte na Praça, tendo como parceiro, o Tamboril.Por isso, durante os diálogos vimos o quão interessante poderia ser a abertura de um grupo de estudo, pesquisa e análise referente à cultura contemporânea e sua sustentabilidade. Esse foi o primeiro ponto encaminhado, trata-se de algo embrionário, mas que com certeza em breve estará contribuindo para a aplicação e desenvolvimento de projetos culturais dentro de nossa cidade.
Já na segunda-feira, fazendo parte do Festival Arte na Praça, participamos de um debate sobre Arte Independente e Economia Solidária. Na mesa, integrantes de várias frentes pró-cultura, Goma, Dicult-PROEX/UFU, Incubadora de Empreendimentos Solidários – PROEX/UFU, Arte na Praça, Tamboril, além da participação de Diogo Soares da banda Los Porongas que nasceu no Acre, dando seu depoimento sobre a gestão de sua banda.
Esses debates promovidos por iniciativa do Festival Arte na Praça são os primeiros dentro do ciclo de debates e oficinas Diálogo Vivo – Música em Processo: Criação e Produção.
Portanto, já dá pra sentir o quanto o ano que vem promete, se não em desenvolvimento dimensional, pelo menos em construção de base para as mais variadas ações culturais que estão se proliferando.
Por isso, os alunos da UFU, assim como as pessoas e entidades interessadas em participar das discussões, podem se sentir à vontade em participar dessas reuniões. Seu horário e formatação serão divulgados em breve aqui no blog, mas já fica aqui o convite, para que as idéias já sejam captadas.
Que belezinha!!! E eu perdi! Droga!
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